2 de outubro de 2013

Vernor Vinge (1944 - )

Within thirty years, we will have the technological means to create superhuman intelligence. Shortly after, the human era will be ended.
O termo technological singularity não é de Vernor Vinge, mas do matemático John von Neumann, ainda nos anos 50; mas foi Vernor Vinge, no célebre ensaio The Coming of the Technological Singularity", de 1993 (da qual a frase destacada acima foi retirada), que tornou o conceito extremamente popular - na ficção científica e não só.

A sua divulgação e exploração do conceito de singularidade seria mais do que suficiente para dar a Vinge o estatuto de visionário entre os autores de ficção científica dos últimos 30 anos; mas Vinge construiu também uma carreira vasta e aclamada neste género literário. Bookworm, Run! é o título da sua primeira história publicada, nas páginas da "Analog Science Ficion" em 1966; já nessa época o autor explorava o tema da inteligência aumentada por métodos artificiais. O seu primeiro romance, Grimm's World, de 1969, nasceu de um conto publicado na "Orbit" no ano anterior; e já nos anos 80, ganhou destaque com obras como The Peace War (1984) e Marooned in Realtime (1986). Com A Fire Upon the Deep (1992) e A Deepness in the Sky (1994) venceu dois dos três prémios Hugo para "Best Novel" que já conquistou até à data; o terceiro foi atribuído a Rainbow's End, em 2006. Vernor Vinge conquistou ainda dois Hugos na categoria de "Best Novella" com  Fast Times at Fairmong High (2002) e The Cookie Monster (2004). Na sua bibliografia merecem ainda destaque titulos como True Names (1981) e The Children of the Sky (2011), entre vários outros.

Vernor Vinge nasceu em Waukesha, no estado de Winsconsin (EUA) em 1944. Celebra hoje o seu 69º aniversário.

2 comentários:

Artur Coelho disse...

para os que estudam o ciberespaço e mundos virtuais o true names é notável pela visão incipiente do que mais tarde se tornou a concepção de mundos e mmorpgs em 3D. se bem que n fundo o que o vinge fez foi dar cor e profundidade ao que se passava nos muds.

João Campos disse...

Bom, mas muitas vezes é precisamente isso que faz a diferença... :)