14 de junho de 2012

Prometheus: actores e argumentistas em entrevista

O portal io9 colocou algumas questões ao actor Logan Marshall-Green (que representa em Prometheus o cientista Charlie Holloway) e ao argumentista Damon Lindelof. A entrevista pode ser lida aqui, e está sem dúvida interessante. No entanto, não consigo deixar de destacar este momento:

io9: Why is Holloway such a jerk to David?
Logan Marshall-Green: It's something that I wanted to implement and I really, really liked it. Michael and I had a blast with it. It's something I haven't seen in science fiction, which is a sense of racism or bigotry towards androids and synthetic life. I think synthetic life is inevitable, and along that line bigotry and racism (if you will) will be inevitable as well. Although I can't approach a role thinking of [my character] as a racist or a bigot. Certainly now I can look back and explain his disdain for Michael in that way. I kind of loved it... that social reflection on a future being, a synthetic android.

Não querendo ser mauzinho, o tema do preconceito para com a "vida artificial" é tudo menos novo na ficção científica (independentemente do formato). Para não ir muito longe, os próprios filmes da série Alien exploram isso, quando no segundo filme (Aliens, de James Cameron) Ripley descobre que Bishop é um andróide e, recordando a má experiência com Ash (no primeiro filme), torna-se especialmente agressiva. Variações deste tema podem ser encontrados na literatura (Do Androids Dream of Electric Sheep?, de Philip K. Dick - e na própria adaptação cinematográfica de Ridley Scott, Blade Runner), no cinema (o universo de The Matrix explora isso também, ainda que não de forma directa nos filmes) e até nos videojogos (Mass Effect). E estes, note-se, são apenas alguns exemplos.





2 comentários:

Loot disse...

Pois é que em FC este tópico é tudo menos novo. Os exemplos são vários (artificial inteligence tb, etc).

João Campos disse...

Exacto... faltou o trabalho de casa ao homem, é o que é!