Andrea Bauer / Chicago Reader |
2013 continua a ser um annus horribilis para a ficção científica. Frederik Pohl faleceu ontem, aos 93 anos de idade. Com uma carreira literária de mais de 70 anos, Pohl fez praticamente tudo aquilo que é possível alguém fazer dentro do universo da ficção científica. Começou como fã, e muitas foram as polémicas em que se envolveu. Foi um dos co-fundadores do grupo "Futurians", de Nova Iorque - do qual fizeram parte autores como Isaac Asimov, Judith Merrill, Damon Knight, Virginia Kidd, Cyril M. Kornbluth e James Blish, entre outros. Foi editor de revistas pulp e de vários livros, trabalhou como agente literário, desenvolveu crítica. E deixou um legado invejável de literatura de ficção científica.
Colaborou com Kornbluth em várias obras, das quais a mais notável será porventura The Space Merchants: uma intensa e satírica distopia publicitária que Pohl começou a desenvolver ainda nos anos 40, e que viria a ser publicada em 1953 (Pohl chegou mesmo a trabalhar no sector da publicidade para melhor o conhecer). Já em 1984, publicaria a sequela The Merchant's War. Com Jack Williamson escreveu as séries Cuckoo e Starchild, entre outros livros; e já em 2008, colaboraria com Arthur C. Clarke em The Last Theorem. A solo, escreveu obras como Man Plus (1976), Jem (1979) e o extraordinário Gateway (1977), que viria a vencer os prémios Hugo, Nébula, Locus e Campbell Memorial.
Manteve, até praticamente à sua morte, o blogue The Way the Future Blogs - que, em 2010, lhe valeu o Prémio Hugo na categoria de "Best Fan Writer".
Fonte: Locus Online / io9
Fonte: Locus Online / io9
Sem comentários:
Enviar um comentário