16 de janeiro de 2013

Cinema fantástico: as estreias de 2013 (14) - Gravity

Alfonso Cuáron surpreendeu toda a gente em 2006 com Children of Men, a adaptação cinematográfica do livro homónimo de P. D. James que se tornou num dos melhores filmes de ficção científica da década passada - e promete regressar ao género este ano com Gravity, um projecto muito curioso que contará com Sandra Bullock e George Clooney nos principais papéis. Ainda poucos detalhes se sabem da história - aparentemente, centra-se num acidente que deixa um shuttle tripulado à deriva no espaço.

A produção de Gravity tem sido atribulada, com os papéis principais originalmente pensados para Natalie Portman e Robert Downey Jr. - que acabaram por recusá-los por outros compromissos. A estreia estava originalmente prevista para Novembro do ano passado, mas acabou adiada em quase um ano. As reacções à exibição prévia do filme (ainda inacabado) foram algo medianas: houve quem detestasse o que viu, e houve quem tivesse ficado muito entusiasmado com o que será o produto final

Até ao momento, ainda não há muita informação disponível sobre Gravity - não foi disponibilizado qualquer trailer, e as imagens são ainda escassas. A estreia está prevista para o Outono de 2013. 



4 comentários:

André Pereira disse...

Clooney de fato espacial remete-me para o Solaris, que deja vu. Espero que saia alguma coisa boa daqui.

João Campos disse...

Ah, o Solaris. Eu sabia que o Clooney já tinha feito qualquer coisa de ficção científica, mas não me lembrava o que era. Tenho o filme gravado há imenso tempo, mas ainda não o vi por querer ver primeiro o original do Tarkovsky.

Tiago disse...

Ambas as versões são fantásticas. Tenho um carinho especial pela versão do Soderbergh, que é de uma delicadeza incrível. Podia fazer uma sessão de yoga (se alguma vez tivesse praticado yoga) só ao som do Solaris.

O Solyaris original do Tarkovsky é genial, mas um exercício completamente diferente do remake.

Este é um óptimo exemplo em que, para mim, o original e o remake podem co-existir pacificamente ao lado um do outro que gosto imenso de ambos. :)

João Campos disse...

Não digo o contrário - lá está, não vi nenhuma das versões. Apenas quero ver primeiro o original (do qual sempre ouvi falar como uma obra-prima).

Já o facto de ser muito difícil arranjar um exemplar do livro do Stanislaw Lem com uma capa que não a do filme com o Clooney é bastante irritante. Não é caso único (veja-se I, Robot), mas é uma daquelas manias do mercado literário que nunca deixarei de desprezar :p