13 de janeiro de 2013

Cinema fantástico: as estreias de 2013 (11) - Evil Dead

Os remakes estão na moda, e nem os clássicos escapam. Em 2013 estreará Evil Dead, uma recriação do clássico de terror de Sam Raimi que em 1981 tornou Bruce Campbell num actor de culto. Campbell, porém, não irá regressar com o icónico Ash, e optou por contribuir com Raimi como produtor. Apesar de a reacção dos fãs dos filmes originais ter começado por ser muito negativa, Evil Dead acabou por avançar. Fede Alvarez foi o realizador escolhido, e confirmou que manteve a utilização de efeitos práticos que deram ao original o seu aspecto singular. 

O trailer (ver abaixo) mostra a recriação de muitas cenas icónicas do filme original. Evil Dead tem estreia prevista para a época do Halloween de 2013. 



4 comentários:

André Pereira disse...

Não sei, estou reticente... adoro o primeiro e assustei-me imenso na altura, em puto, mas o meu medo por este remake...
No entanto, a minha namorada, ultra fã, está tão hyped que tenho medo que se desiluda...

Enfim, no Ash :(

João Campos disse...

Nunca vi o primeiro - não gosto especialmente de filmes de terror, salvo uma ou duas excepções. O segundo, porém, é um dos meus filmes preferidos.

Tiago disse...

João, o Dead by Dawn é basicamente um remake do primeiro. Não perdes nada excepto o encanto de um filme mais amador e experimentalista :)

Os remakes não me chateiam de todo. Se gostar, porreiro. Se não gostar, facilmente esqueço.

Em relação a este, parece-me que estão a ter a abordagem correcta - re-imaginar o universo e não ir pela via do revivalismo. Ash há só um.

Can't wait :)

Abraço

João Campos disse...

O Dead by Dawn é um remake do primeiro, de facto, mas com um twist que o diferencia - a comédia. Daí aproximar-se mais do Army of Darkness, e fazer uma sequência muito boa.

Os remakes em si não me chateiam. Veja-se o caso de The Thing, do John Carpenter, de que falei hoje: é também um remake (em parte), e é um filme formidável.

O que normalmente me aborrece na recente moda dos remakes - e das sequelas, já agora - é como se tornaram no alfa e no ómega dos estúdios. E isso entristece-me: ver as mesmas histórias repetidas quando não se dá ao Del Toro a oportunidade de adaptar ao cinema "At the Mountains of Madness" do Lovecraft, ou de fechar a trilogia Hellboy. Ou Ridley Scott a apostar na sequela (impossível) a Blade Runner quando tem os direitos de adaptação de um dos melhores livros de ficção científica que já li ("The Forever War", de Haldeman). Eu sei que os estúdios existem para fazer dinheiro, e não para me agradar (aliás, sou apologista dessa visão), mas não consigo deixar de lamentar que o façam da maneira mais preguiçosa.

Enfim, é o que se arranja. Abraço.