11 de junho de 2012

"O curto voo de Firefly"

Dez anos volvidos sobre a sua estreia – e o seu polémico fim -, valerá a pena falarmos ainda de “Firefly“?

Será certamente inútil manter a esperança de um eventual retorno da série. Serenity, o filme-continuação escrito e realizado por Joss Whedon em 2005, deu uma conclusão lógica, ainda que curta, ao principal arco narrativo da série; e, mais recentemente, o próprio Whedon admitiu a impossibilidade de tal retorno, considerando as carreiras dos vários actores envolvidos no projecto (Nathan Fillon como protagonista em “Castle“, Morena Baccarin em “V” e na extraordinária “Homeland”… e os restantes actores noutros trabalhos). Em resumo, a chama de “Firefly“ voou pouco, consumiu-se depressa, e não voltará a acender-se.

Começa assim o meu artigo sobre a série Firefly para o portal TV Dependente, na sequência do simpático convite que me foi endereçado (o qual aproveito para agradecer uma vez mais, penitenciando-me pelo enorme atraso na resposta). Para ler na íntegra, clique aqui

4 comentários:

Tica disse...

João, comecei a ler seu texto e minha mente não parava: "Take my love, take my land
Take me where I cannot stand
I don't care, I'm still free
You can't take the sky from me..."! Assisti Firefly recentemente e já estou com saudades de novo. Adorei a série e o que relatou no post é a mais pura verdade, talvez se ela fosse lançada agora iria ficar no top juntamente com GoT!

Ps: Não gostei do final de House, Homeland é demais e nunca assisti Fringe, mas X-Files é insuperável!

João Campos disse...

Ainda não vi o final de House - mas já aguardo ansiosamente pelo regresso de Homeland.

Quanto a Firefly, é a minha série preferida. Ponto. Como aquela não se faz outra.

Rony disse...

Acompanho este blog desde que no início do ano decidi dedicar-me mais à FC.
Por causa dele li o Childhood's End e agora vi o Firefly+Serenity.
Vi tudo de uma assentada, em pouco mais de 24h e agora vou rever com calma. Será preciso dizer mais? Obrigada por esta descoberta!

Quanto ao livro, só depois de o ter terminado e "digerido" é que lhe dei o devido valor, fiquei mesmo a gostar muito do final, tudo faz sentido, de uma maneira tão clara e simples que somos completamente transportados para aquela realidade.
Durante a leitura achei apenas que por vezes falta alguma profundidade na escrita, em especial na abordagem das personagens.

João Campos disse...

Ora essa, sempre às ordens, estamos cá para isso!

Por algumas coisas que já li, o Arthur C. Clarke e o Isaac Asimov - mais até este do que aquele - eram algo "criticados" precisamente pela questão do desenvolvimento e da densidade das personagens. Pessoalmente, acho que isso nem sempre é verdade, e em muitos casos não se aplica - muitas destas obras são mais relevantes pelas ideias e pelos conceitos que apresentam do que pelas personagens em si. Childhood's End acaba por ser um pouco assim - se bem que as personagens do Overlord Kareleen e de Jan estejam excelentes. A mim, o final absorveu-me por completo. Inesquecível.