Acabou a segunda temporada de The Walking Dead. E acabou muito bem, diga-se de passagem. Depois de um arranque lento (mas que nem por isso o considero mau, como parece ser a opinião quase unânime na Internet), a segunda parte da temporada ganhou ritmo, envolveu mais zombies, eliminou algumas personagens principais, livrou-se de algumas secundárias e preparou caminho para a terceira temporada, baseada no terceiro volume da série, Safety Behind Bars. E acaba com uma mudança em Rick, mais um bitching de Lori (a personagem é completamente bipolar), a enigmática - e espectacular - introdução de Michonne, uma das personagens que está a gerar mais expectativas para o regresso dos melhores mortos-vivos da televisão no Outono, e uma pequena amostra do cenário onde pelo menos parte da terceira temporada vai decorrer.
À semelhança da anterior temporada, a série introduz algumas mudanças significativas face à banda desenhada na qual se baseia - tanto em termos de personagens como em termos de locais visitados pelo grupo de sobreviventes. O excesso de tempo passado na quinta de Hershel de facto abranda consideravelmente a narrativa (no livro, ficam lá relativamente pouco tempo), mas acaba por compensar no final do sétimo episódio, com a surpresa do celeiro. Daí para a frente, é sempre em crescendo.
Agora é esperar pelo Outono - estamos na Primavera há dois dias - e, caso a necessidade de zombies aperte, ir comprando os álbuns. Pelo menos os dois primeiros - Days Gone Bye e Miles Behind Us - estão excepcionais.
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