7 de janeiro de 2013

Kickstarter de Elite: Dangerous cumpre meta com apoio inesperado

Uma das mais interessantes tendências de 2012 no que aos videojogos diz respeito foi a afirmação do crowdfunding, com o Kickstarter à cabeça, como modelo de financiamento para títulos cujo desenvolvimento, de outra forma, dificilmente teria lugar nos principais estúdios da indústria - algo que se revelou válido tanto para títulos independentes de carácter mais retro como para títulos arrojados, que normalmente receberiam uma classificação AAA. Mesmo os estúdios começam a encarar este modelo com maior interesse - veja-se o caso da Obsidian Entertainment com o famoso Project Eternity.

Para já, pode-se dizer que o Kickstarter conseguiu trazer de volta um género um tanto ou quanto esquecido: o simulador espacial. Há alguns meses, falei aqui de Star Citizen, um ambicioso projecto de Chris Roberts (criador de títulos clássicos como Wing Commander, Freelancer e Privateer). Hoje, o destaque vai para Elite: Dangerous, sequela do seminal Elite que alguns gamers vais velhos talvez recordem (já não é do meu tempo), que não só alcançou o valor pretendido na sua campanha de Kickstarter (1,25 milhões de libras) como também obteve um inesperado apoio de última hora: a Gollancz, uma das principais editoras de literatura de ficção científica do Reino Unido (responsável pelo projecto SF Gateway e pela colecção SF Masterworks), fez um donativo de 13 mil libras para que o projecto Elite: Dangerous vá para a frente.

Juntamente com o donativo, a Gollancz vai republicar no projecto SF Gateway o livro The Dark Wheel, de Robert Holdstock, que narra uma história no universo do videojogo Elite original (a título de curiosidade, este foi o primeiro livro escrito com base num videojogo).

Fonte: Forbes / io9

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