Apesar de não ter sido o criador do termo “singularidade” aplicado à tecnologia, Vernor Vinge foi um dos autores que mais ajudou a divulgar esta definição, no seu célebre ensaio The Coming of the Techological Singularity, de 1993. Neste ensaio (e de forma muito simplificada, pois o tema é complexo), Vinge coloca o fim da era humana no momento em que a Humanidade for capaz de criar inteligência sobre-humana, inviabilizando quaisquer modelos de previsão e de análise do futuro.
O tema da singularidade é caro à ficção científica - ainda que nem sempre seja definido por esse termo -, mas Vernor Vinge não se limitou por ele para construir, desde os finais dos anos 70, uma respeitável e aclamada carreira literária neste género. Venceu o Hugo Award for Best Novel em três ocasiões, com A Fire Upon the Deep (1992), A Deepness in the Sky (1999) e Rainbow’s End (2006), e o de Best Novella duas vezes, com Fast Times at Fairmont High (2002) e The Cookie Monster (2004). Na sua extensa bibliografia tem também obras como The Peace War (1984), Marooned in Realtime (1986) e The Children of the Sky (2011). Será porventura um dos mais relevantes escritores do género na actualidade.
Vernor Vinge nasceu em Waukesha, Wisconsin (EUA) em 1944, e comemora hoje 68 anos.
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