13 de setembro de 2012

Facepalm: O flagelo social dos videojogos

Para quem se interessa por videojogos, recomendo a leitura deste artigo de Paul Tassi na Forbes Online. Quanto a mim, subscrevo-o na íntegra - o multiplayer pode ser interessante mas em momento algum deve sobrepor-se ao clássico modo individual, onde as narrativas podem verdadeiramente brilhar e um videojogo pode ser de facto algo mais do que a combinação de jogabilidade, mecânicas e gráficos.

As declarações da Electronic Arts, vindas de onde vêm, só surpreendem os mais distraídos. Apesar de não ser o principal problema do jogo, a introdução de um modo multiplayer interligado com o single player de Mass Effect 3 foi um disparate tão grande que é impossível ninguém na EA ter reparado na coisa antes de o jogo sair de Beta. A introdução de multiplayer em Dead Space 3, dizem-me alguns amigos que conhecem a série, é também de levar as mãos à cabeça. Idem para Sim City. E decerto poderia continuar a enumeração. 

Sim, jogar com outros jogadores pode ser uma experiência muito divertida, e sim, há casos de jogos single player em que a introdução de um modo para mais do que um jogador bem - o modo Co-Op de Portal 2 é um exemplo. Há também jogos mais tradicionais que sempre separaram com sucesso as suas componentes individuais e de múltiplos jogadores, como Starcraft, e a coisa resulta. Não entendo é a necessidade de todos os jogos terem agora de ter componentes sociais. É uma moda, provavelmente, mas é uma particularmente irritante, e que irá causar muitos mais estragos enquanto durar. 

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