20 de setembro de 2012

Dragon Age 3: Inquisition, ou o ponto sem retorno da BioWare

As reacções ao anúncio de Dragon Age 3: Inquisition não têm sido as melhores (1, 2, 3). Diria que, depois de Dragon Age 2 (que não joguei, mas por aquilo que leio online parece ser fraquito) e de Mass Effect 3 (que joguei e confirmo: é um bom jogo com um final terrível), a Electronic Arts e a Bioware chegaram a um ponto sem retorno: ou o próximo jogo - no caso, DA3:I - é fenomenal, ou submergem, com consequências tudo menos inesperadas (EA em restruturação, Bioware extinta). É esperar para ver; de qualquer forma, seria excelente que, para variar, a EA deixasse de lado as tretas do costume (DLC no dia de lançamento, uma infinidade de DLC pagos, multiplayer ligado ao single player) e se centrasse no que é de facto importante: produzir um RPG verdadeiramente bom, como aqueles que em tempo produziu e que a tornaram num estúdio reconhecido e respeitado. 

No entanto, nada na Bioware indica que isto venha a acontecer - sobretudo devido às recentes notícias  (123) que dão conta da saída dos fundadores Ray Muzyka e Greg Zeschuk, cinco anos após a aquisição pela EA. Com Muzyka e Zeschuk ao leme, a Bioware desenvolveu clássicos como Baldur’s Gate, Neverwinter Nights, Knights of the Old Republic, Mass Effect e Dragon Age: Origins. A sua saída marca sem dúvida o fim de uma era para o estúdio, e não perspectiva nada de bom para o seu futuro.


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