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20 de junho de 2014

This happening world (16)

We're losing all our Strong Female Characters to Trinity Syndrome. Tasha Robinson explora neste interessante artigo publicado no portal The Dissolve a constante secundarização de personagens femininas com potencial no fantástico cinematográfico contemporâneo - e dá como exemplo a protagonista feminina de The Matrix (interpretada por Carrie-Anne Moss), que abre o filme com uma sequência de acção inesquecível para, a cada cena, perder importância para as personagens masculinas até ao ponto em que se vê dependente delas. De acordo com Robinson, o mesmo aconteceu com Mako Mori em Pacific Rim, Carol Marcus em Star Trek: Into Darkness - ou com as mais recentes Tauriel em The Hobbit, Wyldstyle em The Lego Movie e Valka em How to Train Your Dragon 2. Mas por que motivo personagens femininas complexas, competentes e, acima de tudo, interessantes, continuam a passar para segundo plano?

No The Guardian, Sandra Newman faz uma apologia estranha, para não dizer polémica, à ficção científica literária clássica - sobretudo àquela ficção científica denegrida de forma consistente na crítica e na academia pelas suas personagens pouco densas, pela sua pobreza estilística, pelo sexismo dos tempos e pela submissão da riqueza estilística às premissas e às ideias. É uma ideia curiosa e polémica, sobretudo se pensarmos que a ficção científica moderna continua a tentar libertar-se desse estigma, não inteiramente verdadeiro - e mesmo Newman, na sua tentativa de o demonstrar, acaba por cair na falácia de cherry picking. Nem por isso, porém, deixa o artigo de ser pertinente, e sobretudo por uma ideia: os conceitos continuam, ou deviam continuar, a ser o centro de todo o género. 

Ainda no The Guardian (era bom termos em Portugal um jornal de referência a falar tanto de ficção científica, não era?), Nicholas Barber augura o ressurgimento da space opera no cinema com o muito antecipado Guardians of the Galaxy - e traça a história do sub-género, desde o seu apogeu em Star Trek e Star Wars nos anos 60 e 70 até ao seu declínio nas duas últimas décadas. 

E a propósito de space operao que significa ao certo o adiamento da estreia de Jupiter Ascending, o próximo blockbuster de ficção científica de Andy e Lana Wachowsky, da época alta de Julho para a época baixíssima de Fevereiro? O tema é explorado neste artigo da Variety, mas sem respostas definitivas: os exemplos de outros filmes recentes que viram a sua estreia adiada, como o aclamadíssimo Gravity ou o não tão aclamado 300: Rise of an Empire, acabam por não permitir grandes extrapolações. 

Anne Elizabeth Moore, no Salon, coloca uma pergunta interessante: Why is the horror genre particularly horrible for women. E, mais do que dar uma resposta, explora o tema à luz de acontecimentos recentes e antigos na sociedade norte-americana. 

4 de junho de 2014

This happening world (14)

Será a série Mad Men ficção científica? A proposta poderá à primeira vista parecer arrojada (para não dizer disparatada), mas Nathan Mattise, do Ars Technica, explica neste artigo intrigante por que motivos podemos ver o drama de época criado por Matthew Weiner como ficção científica - e a sua análise baseia-se tanto nas múltiplas referências encontradas ao longo das sete temporadas da série como na própria personalidade e na evolução do protagonista, o já célebre Don Draper interpretado por Jon Hamm. 

Na Amazing Stories, Steve Fahnestalk continua a sua exploração dos "juveniles" de Robert A. Heinlein - e desta vez, para além da referência aos elementos mais datados de alguns desses livros, entra no território das visões políticas e sociais de Heinlein, e da validade ou pertinência de quaisquer extrapolações simplistas levantadas a partir das suas personagens. E fala, de raspão, da bibliografia em dois volumes escrita por William Patterson, e que será decerto uma leitura fascinante para os apreciadores de Heinlein.

Estreia de Jupiter Ascending adiada de Julho de 2014 para Fevereiro de 2015 - o que não augura de bom para a space opera de Andy e Lana Wachowsky. A razão oficial para esse adiamento é a necessidade de mais tempo para trabalhar nos efeitos especiais; mas dada a passagem do filme do Verão, época alta também para as grandes estreias, para o período mais ou menos morto de Inverno, traz nas entrelinhas uma enorme falta de confiança da Warner Bros. no projecto. (via io9)

Enquanto Star Citizen conhece alguns atrasos, Elite: Dangerous avança para a fase beta. O massively multiplayer online space simulator de Chris Roberts, que até esta data já angariou mais de 44 milhões de dólares em crowdfunding, adiou uma vez mais o lançamento do módulo de dogfighting para "eliminar alguns bugs" - pelo que os apoiantes do projecto ainda terão de esperar mais um pouco para finalmente testar o combate espacial em Star Citizen. Entretanto, o desenvolvimento de Elite: Dangerous, o MMO space sim de David Braben (também financiado por crowdfunding, ainda que longe dos patamares de Star Citizen) continua a avançar a bom ritmo, e já está disponível acesso a uma fase beta "premium". (via Ars Technica)

A icónica sequência de abertura de Ghost in the Shell foi recriada em live action por uma equipa de 30 artistas digitais, num tributo em nada relacionado com a adaptação cinematográfica da Dreamworks. O vídeo completo ainda não está disponível; mas no io9 é possível ver alguns stills

21 de maio de 2014

Jupiter Ascending: Novo trailer

Foi hoje divulgado um novo trailer para Jupiter Ascending, a space fantasy de Andy e Lana Wachowski que coloca Mila Kunis no papel de uma jovem empregada de limpezas que desconhece ter um destino grandioso muito para lá dos limites da Terra - e que irá contar com a ajuda de Channing Tatum e de Sean Bean para o alcançar. A componente visual que sempre marcou os filmes da dupla parece estar aqui em alta - em Julho, saberemos que tudo o resto estará à altura das expectativas.

Jupiter Ascending tem estreia marcada para 24 de Julho em Portugal.


Fonte: io9

27 de março de 2014

Jupiter Ascending: Primeiro trailer

Depois do extraordinário e muito independente Cloud Atlas, Lana e Andy Wachowski regressam aos blockbusters de ficção científica com Jupiter Ascending. A premissa, focada numa história de um predestinado (no caso, de uma predestinada, na protagonista interpretada por Mila Kunis) aponta mais para uma space opera mais ancorada no território da science fantasy do que da ficção científica mais "pura" - o que, diga-se de passagem, está longe de ser um problema. Sobretudo se tivermos em conta os visuais espantosos que os Wachowskis têm conjurado desde o revolucionário The Matrix, a possibilidade de ver uma personagem de Sean Bean morrer no espaço, e o pequeno cameo de Terry Gilliam, numa homenagem directa ao clássico Brazil

Apostas à parte, Jupiter Ascending parece ter todos os ingredientes para ser um blockbuster de ficção científica bastante interessante. A estreia está marcada para Julho; abaixo, o trailer. 



Fonte: io9 / IndieWire

10 de dezembro de 2013

Jupiter Ascending: Primeiro trailer do novo projecto dos Wachowski

Foi divulgado ontem o primeiro trailer de Jupiter Ascending, o próximo filme de ficção científica de Andy e Lana Wachowski, com Mila Kunis, Channing Tatum e Sean Bean no elenco. O que se sabe da história até agora - com a personagem de Mila Kunis no papel clássico de chosen one para derrubar uma tirania galáctica - não é ainda muito, mas parece tratar-se de terreno familiar para a dupla de realizadores (e parece indicar que a personagem de Sean Bean morrerá algures); e em termos estéticos, parecem apostados no seu tradicional - e invariavelmente bom - eye candy.

Jupiter Ascending tem estreia prevista para Julho de 2014. Abaixo, o trailer.


Fonte: io9