(os artigos de hoje chegam com um atraso maior do que o habitual - mas continuam a ser excelentes leituras para quem ainda não passou os olhos por eles)
Por que motivo Dune, de Frank Herbert, não se tornou num fenómeno cultural como The Lord of the Rings ou Star Wars apesar de ser consistentemente considerado um dos melhores e mais importantes romances da ficção científica literária? Jon Michaud procura dar uma resposta a esta questão na The New Yorker com o artigo Dune Endures - e acaba por revisitar um dos maiores clássicos que o género já conheceu, porventura mais actual hoje do que à data da sua publicação nos longínquos anos 60 (também poderíamos arriscar, em jeito de resposta, que a adaptação cinematográfica de Dune por David Lynch tem os seus... problemas, e que isso não terá decerto ajudado à popularização do texto).
A biografia de Joss Whedon deu que falar em finais de Julho e inícios de Agosto - e tanto o io9 como a Tor deram algum destaque ao lançamento, publicando excertos sobre diferentes aspectos de Firefly. Charlie Jane Anders publicou no io9 o capítulo 17 da biografia, dedicado à concepção do universo ficcional do malogrado space western do criador de Buffy; e Amy Pascale (autora da biografia) destacou no portal da Tor o capítulo 19, sobre o cancelamento prematuro de Firefly pela Fox, com as reacções de Whedon, do elenco e da equipa que conseguiu fazer de uma série interrompida um fenómeno de culto assinalável. Ambas as passagens são leitura obrigatória para qualquer browncoat que se preze.
No Ars Technica, Lee Hutchinson explora as origens do termo xenomorph na franchise cinematográfica de Alien - levantando a questão (muito interessante, por sinal) sobre se a expressão se refere a qualquer forma de vida alienígena naquele universo ficcional ou se é aplicável apenas à criatura adaptável que a tripulação da Nostromo encontrou em LV-426. E, de caminho, Hutchinston aproveita ainda para analisar, no contexto de Aliens (1986), o blackout informativo da Weiland-Yutani a propósito da criatura quando envia a expedição de Colonial Marines- com Ripley - para a colónia incontactável de Hadley's Hope.
Goste-se ou não, a verdade é que poucos fenómenos literários se podem comparar ao de Harry Potter, a saga de fantasia literária que tornou J. K. Rowling milionária e que se tornou numa força imparável na cultura pop contemporânea. No Boing Boing, Caroline Siede explora os factores que fizeram da história do jovem feiticeiro e herói acidental uma leitura compulsiva para milhões de leitores em todo o mundo, ao ponto de se tornar na obra de referência para toda uma geração.
Fontes: io9 / Tor / Ars Technica / The New Yorker / Boing Boing
Sem comentários:
Enviar um comentário