Não é grande segredo que, com todo o respeito que possa ter (e tenho) pela importância da franchise no cinema de ficção científica, Star Wars está muito longe de ser uma das minhas obras preferidas no género. A New Hope é, claro, um filme incontornável tanto no contexto da ficção científica como do cinema em geral, ainda que em termos narrativos tenha ficado longe da fasquia estabelecida por The Empire Strikes Back - um filme notável e uma autêntica lição sobre como fazer um segundo capítulo de uma trilogia. Já The Return of the Jedi é francamente sobrevalorizado, e os dois primeiros filmes da nova trilogia são um cash-grab tão descarado como irrelevante (não vi o terceiro capítulo; lá irei um dia destes); será, portanto, com enfado que assisto ao bombardeamento de não-notícias que a blogosfera geek internacional promove a propósito da continuação da série, agora pela Disney. O que, convenhamos, em nada diminui o gosto por alguns elementos dos filmes clássicos - dos quais a música merece especial destaque, sendo as composições de John Williams tão ou mais icónicas que o opening crawl, a respiração de Darth Vader, o discurso invertido de Yoda ou as falhas estruturais nos sistemas de ventilação de uma Death Star. É o caso desta "Imperial March", para sempre associada a um dos mais memoráveis vilões da ficção científica, aqui pela mão da Orquestra Filarmónica de Viena.
(e sim, bem sei que já aqui a coloquei uma vez, a propósito de The Empire Strikes Back; mas esta versão é tão boa que merece ser repetida)
(Artigo editado)
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