Is Ann Leckie the Next Big Thing in Science Fiction? A pergunta é colocada por Danny Wincentowsky numa longa reportagem para o Riverfront Times sobre a autora de Ancillary Justice, o romance de ficção científica de 2013 cuja aclamação crítica generalizada lhe valeu nomeações para praticamente todos os prémios do género - já venceu o Nébula, o BSFA e o Arthur C. Clarke, e está na corrida para o Hugo em Agosto. É reportagem interessantíssima sobre a ainda curta mas relevante carreira literária de Leckie, sobre o desenvolvimento de Ancillary Justice e sobre as suas opções mais controversas em termos do retrato da identidade de género no romance.
Iain M. Banks' Culture Spits in the Eye of Nihilism. O artigo de Mordicai Knode para o Tor.com destaca a série Culture, de Iain M. Banks, no actual panorama da ficção científica literária - com as suas utopias futuristas a sobressaírem perante o nihilismo e a distopia que tem marcado o género nos últimos anos, e com o seu sentido de humor único a pautar histórias repletas de grandes conceitos e de aventuras profundamente humanas.
M. R. Carey recupera no Huffington Post a eterna polémica da ficção de género versus ficção literária. When Will People Realize that Science Fiction Can Be Just as Great as Literary Fiction? é o título da peça e a pergunta que lhe serve de ponto de partida - e, antes de recuperar todas as pequenas polémicas que o tema conheceu nos últimos anos, desmonta um artigo publicado no The Guardian e a referência a um estudo no mínimo curioso. Para todos os efeitos, Carey não introduz nenhuma novidade nesta polémica batidíssima, mas não deixa de ser um ponto de situação interessante.
No io9, Annalee Newitz lança uma afirmação provocadora: Science in Fantasy Novels Is More Accurate Than in Science Fiction. Tenho algumas dúvidas de que a palavra-chave aqui seja rigor e não verosimilhança, mas a argumentação de Newitz é sólida, e os exemplos que utiliza para demonstrar quão complexo e quão verosímil pode o worldbuilding ser na fantasia - muito mais do que a mera utilização de magia como plot device e deus ex machina de que o género tem mais fama do que proveito. Por outro lado, muita da ficção científica recente tem assentado mais na extrapolação social do que propriamente científica...
Na E3, No Man's Sky esteve em destaque, como se pode ver na reportagem de Dave Tach para a Polygon - e cada pormenor revelado aguça a curiosidade para com este colorido e fascinante space sim independente, produzido por um estúdio independente com mais imaginação do que recursos. Com o hype em redor de blockbusters históricos e milionários como Star Citizen e Elite: Dangerous, é bom ver o entusiasmo crescer em redor deste jogo da Hello Games. Confirma-se: o space sim está de volta. E ainda bem.
Fontes: Riverfront Times / io9 / Tor / Huffington Post / Polygon
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