Andrew Liptak (do SF Signal) publicou no Kirkus Reviews uma pequena e interessantíssima biografia de Virginia Kidd, uma das mais célebres e importantes agentes literárias dedicada à ficção científica. Ou, nas palavras da própria, agent first, anthologist sometimes, writer in the cracks. Como agente, representou autores como Ursula K. Le Guin e James Blish (entre outros), e a sua importância nos anos que se seguiram à revolução operada pela "New Wave" dificilmente poderá ser menosprezada. Como antologista, editou em 1978 a colectânea Millennial Women, com contos escritos por algumas das mais importantes autoras de ficção científica da época. E como escritora, ainda publicou alguns contos. Liptak traça o percurso de vida improvável de Kidd do seu nascimento em 1921 à sua morte em 2003, e pinta um retrato fascinante do seu percurso pelo género.
No blogue da Amazing Stories, R. Graeme Cameron pergunta: Dare we laugh at fandom? E de seguida explora, num artigo repleto de humor, as origens e a evolução do conceito de B.E.M. - ou Bug Eyed Monster, definindo os monstros alienígenas clássicos da ficção científica pulp e referindo a antologia Shaggy B.E.M. Stories, editada por Mike Resnick em 1988.
Ainda na Amazing Stories, R. K. Troughton publica o seu "Top 10 das melhores naves espaciais de todos os tempos", pormenor que lhe permitiu incluir alguns veículos espaciais reais. Entre referências directas e menções honrosas, não haverá talvez omissões gritantes - mas como os videojogos poucas vezes são mencionados nestas listas, aqui ficam as minhas três escolhas: o supercarrier "Gantrithor" e o battlecruiser "Hyperion", de Starcraft, e a inevitável Normandy, de Mass Effect. Já no io9, Charlie Jane Anders pergunta: quem é o herói mais trágico da ficção científica e da fantasia? Pessoalmente, julgo que Tolkien leva a taça: entre Túrin Turambar e Frodo Baggins, venha Morgoth e escolha.
O segundo episódio da secunda temporada de The Walking Dead, da Telltale Games, já foi lançado - e as primeiras impressões na imprensa especializada foram bastante positivas. Para quem não temer spoilers (ou já tiver jogado o episódio), aqui ficam as ligações para as críticas de Philip Kollar no Polygon e de Phil Hornshaw no GameFront.
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