Devido a alguma falta de tempo, uma leitura recomendada. Quem costuma acompanhar o Viagem a Andrómeda sabe que não sou exactamente fã de Star Trek. Nunca tive a possibilidade de acompanhar as séries televisivas ou os filmes das duas primeiras gerações no cinema; e a verdade é que, mesmo após ganhar algum contacto com aquele universo ficcional, pouco interesse ficou. Claro que estou familiarizado com vários elementos de Star Trek: conheço a saudação vulcan (e sei fazer o gesto) e a célebre frase "beam me up, Scotty", reconheço de imediato o design inconfundível da Enterprise, identifico sem problemas algumas das personagens principais (Kirk, Picard, Spock), e sou mesmo capaz de apanhar à primeira a maioria das referências deixadas em séries geek como The Big Bang Theory. Isto, claro, deve-se menos à atenção prestada à série, por via directa (visualização) ou indirecta (leituras), e mais à persistência deste universo na cultura popular. É certo que houve várias obras de ficção científica a alcançar a universalidade da pop culture, mas poucas o fizeram de forma tão consistente como Star Trek.
O recente reboot cinematográfico de J. J. Abrams a este universo trouxe Star Trek de volta para a ribalta. No blogue Sound + Vision, Nuno Galopim (um dos poucos jornalistas portugueses no activo que sabe o que é mesmo ficção científica) dedicou algum tempo no início do Verão a fazer uma retrospectiva completa ao Star Trek cinematográfico - um total de 12 filmes, desde o original de 1979 até ao mais recente Into Darkness. Uma vez que, como disse, o meu conhecimento deste universo pouco passa das suas referências pop, deixo como sugestão de leitura a retrospectiva de Nuno Galopim, pela ordem correcta:
Fonte: Sound + Vision
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