Não serei certamente a melhor pessoa para falar de capas de livros. Julgo que isso se deve ao facto de, em termos muito sucintos, pouco saber e menos entender sobre o assunto. No fundo, a coisa resume-se a isto: há capas de que gosto, e há capas de que não gosto; há capas que considero boas (podem ou não sê-lo) e capas que considero terríveis (idem). Sou capaz de explicar a minha opinião de forma subjectivamente fundamentada: gosto da ilustração, gosto da combinação de cores, detesto as capas da moda com fotografias de tudo e mais um par de botas (e aqui não faço concessões).
De qualquer maneira, e porque 1) o facto de não se saber nada sobre um assunto nunca impediu ninguém de falar sobre ele e 2) os gostos, ao contrário do que diz a sabedoria popular, não só se discutem como dão excelentes discussões (aliás, acho que o ditado tem um equívoco não por causa da definição de "gosto", mas por causa do significado que atribuímos à palavra "discussão", que por cá quer dizer confronto e não debate; mas adiante). Assim, vou começar aqui no bloque uma nova série semanal, sobre capas de livros do Fantástico de que gosto especialmente, e porquê. É provável que abra esta série a participações exteriores, mas isso será ainda um caso a pensar.
De qualquer forma, amanhã sairá a primeira capa.
4 comentários:
Eu, por exemplo, adoro a Ruth Rendell mas as capas são absolutamente horríveis. Tipo, parecem saidas de um romance da Danielle Steele. E a senhora escreve policiais.
A mim irrita-me mais a moda recente de se colocar fotografias em tudo o que é capa. Que coisa mais foleira - parece que as editoras desistiram de contratar ilustradores e paginadores, optando antes pelo Instagram.
Ainda não viste as capas da Rendell pois não? Ele é crisântemos e coisas coloridas e bonitinhas e... com pouco ou nada a ver com um policial :|
Não vi, e pela tua descrição acho que não quero ver..!
Enviar um comentário